O Sindicato independente dos trabalhadores da Cabinda Gulf Oil Company [CABGOC] empresa de prestação de serviços petrolíferos apresentou esta segunda-feira nesta cidade os resultados das negociações entre este sindicato, CABGOC, Ministério dos Petróleos, Sonangol e empresas de prestação de serviços, sobre a política salarial na [companhia petrolífera] Cabinda Gulf Oil Company.
A existência da diferenças salariais entre os
trabalhadores recrutados pelas agências e os recrutados directamente pela CABGOC
que já dura muitos anos, tem sido foco de descontentamento dos prejudicados
porque as vezes fazem o mesmo trabalho, segundo constatação do sindicato a
disparidade salarial chega a atingir um nível de 302%, o que constitui uma
violação da lei angolana e sobretudo o Decreto 272 no seu Artigo 17.
Ambrósio Almeida,
secretário-geral do sindicato independente dos trabalhadores da Cabinda Gulf Oil
Company empresa de prestação de serviços petrolíferos diz ter conseguido um
acordo para as empresas Cabestiva e Bel Geme como experiência. [Segundo o
Secretário-geral]:
“Foi acordado um incremento salarial de 75% sobre o salário base
auferido actualmente pelos trabalhadores das empresas Cabestiva e Bel Geme. Este incremento será implementado de forma
faseada e tem efectivo a partir de 1 de Abril de 2013, em 25%. O referido
aumento destina-se a um incremento salarial dos trabalhadores sem benefícios
para as entidades empregadores. Pagamento de todos os subsídios obrigatórios, requalificação
de empregados em postos de trabalho no correspondentes e uniformizar os salários
que eles são atribuídos. MINPET e o sindicato vão fiscalizar o cumprimento do aplicação.
O incremento salarial de 75% agora acordado não acaba com a disparidade salarial
existentes. Apenas ira progredir ate a metade do salário comparado com o ferido com o trabalhador do CABGOC em duas
categorias e actividades iguais. Porem, essa subida embora ainda
discriminatória servira para levantar os ânimos dos trabalhadores que
certamente sentisse aum humanizados.”[1]
O sindicalista assegurou
que a pesar de estas series empresas assinarias do acordo o mesmo vai ser extensivo para as outras agencias.
[Continua o Secretário-geral]:
“Ok. Este e um processo que esta ser aplicado no âmbito de Decreto 272 e
o sindicato não abdico seu responsabilidade. Isso significa que independentemente
da implementação vai ser aplicada agora aos trabalhadores de Cabestiva e de
Belgen em 75%. Esse processo será abrangente também por as outras empresas.”
Ambrósio Almeida
secretário-geral do sindicato independente dos trabalhadores da Cabinda Gulf
Oil Company empresa de prestação de serviços petrolíferos, falando em
conferencia de imprensas esta segunda feira sobre acordo resultados das negociações
com a CABCOG, Ministério dos Petróleos, Sonangol e empresas de prestação de
serviços.
Convém relembrar que em
Julho do ano passado mesmo secretário acusou a multinacional americana Chevron,
concessionária do Campo petrolífero de Cabinda, de dificultar a actividade
sindical na indústria petrolífera de Cabinda e de continuar aplicar uma
política salarial discriminatória aos trabalhadores angolanos[2].
[1] Para mais informação ouvir a entrevista
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