quinta-feira, 4 de julho de 2013

Acidente da plataforma no Soyo, não tem posição pública da Chevron, nem dos Ministérios que deviam estar envolvidos no assunto.


A notícia sobre o acidente da plataforma da Chevron no Soyo, que ocorreu na segunda feira desta semana, não teve ainda esclarecimento público da Chevron a empresa responsável pela plataforma “Perro Negro 6”, de acordo com a informação no Jornal de Angola no do dia 3 de Julho. Não há nenhuma informação no site da Chevron e nenhum comunicado foi feito quer pelo Ministério do Ambiente ou pelo Ministério dos Petróleos.
 
Segundo o Jornal de Angola, a base do Kwanda prestou os primeiros socorros e os feridos foram transferidos para Luanda. Afinal um acidende como este tem sempre impacto no meio ambiente, o Ministerio do Ambiente não pode simplesmente confiar nas declarações da empresa que afirma que não existem danos ambientais.
A plataforma é propriedade da petrolífera italiana Saipem, empresa subcontratada pela Chevron para perfurar um poço de petróleo no Soyo. Segundo o Jornal de Angola de hoje, 103 trabalhadores que se encontravam a bordo da sonda “Perro Negro 6”, que se afundou na segunda-feira em águas profundas, no município do Soyo, província do Zaire, já se encontram em Luanda e fora de perigo, estando apenas uma pessoa desaparecida.
A "Perro Negro 6", construída em 2009, na Indonésia, estava alugada à companhia
americana Chevron até 2015.
Segundo informações do jornal de Angola o acidente ocorreu na sequência de um colapso, no fundo do mar, de uma das três bases de sustentação da sonda, que foi logo no inicio da exploração. Como é que a Chevron subcontrata uma empresa cujas medidas de segurança são duvidosas? Como é que o acidente ocorre mesmo antes da perfuração? Como é que a tal paltaforma foi montada?
Será que podemos acreditar que a 40 metros de profundidade não houve vitimas mortais? Não se consegue assegurar isso principalmente quando a empresa responsável, como a Chevron não faz nenhum comunicado a informar o sucedido.
Vamos esperar por mais desenvolvimentos e um pronunciamento da Chevron e dos Ministerios dos Petróleos e do Ambiente.

1 comentário: