terça-feira, 14 de maio de 2013

Sindicato de trabalhadores da Cabinda Gulf negocia diferença nos Salários



O Sindicato independente dos trabalhadores da Cabinda Gulf Oil Company [CABGOC] empresa de prestação de serviços petrolíferos apresentou esta segunda-feira nesta cidade os resultados das negociações entre este sindicato, CABGOC, Ministério dos Petróleos, Sonangol e empresas de prestação de serviços, sobre a política salarial na [companhia petrolífera] Cabinda Gulf Oil Company.

A existência da diferenças salariais entre os trabalhadores recrutados pelas agências e os recrutados directamente pela CABGOC que já dura muitos anos, tem sido foco de descontentamento dos prejudicados porque as vezes fazem o mesmo trabalho, segundo constatação do sindicato a disparidade salarial chega a atingir um nível de 302%, o que constitui uma violação da lei angolana e sobretudo o Decreto 272 no seu Artigo 17.

Ambrósio Almeida, secretário-geral do sindicato independente dos trabalhadores da Cabinda Gulf Oil Company empresa de prestação de serviços petrolíferos diz ter conseguido um acordo para as empresas Cabestiva e Bel Geme como experiência. [Segundo o Secretário-geral]:

Foi acordado um incremento salarial de 75% sobre o salário base auferido actualmente pelos trabalhadores das empresas Cabestiva e Bel Geme.  Este incremento será implementado de forma faseada e tem efectivo a partir de 1 de Abril de 2013, em 25%. O referido aumento destina-se a um incremento salarial dos trabalhadores sem benefícios para as entidades empregadores. Pagamento de todos os subsídios obrigatórios, requalificação de empregados em postos de trabalho no correspondentes e uniformizar os salários que eles são atribuídos. MINPET e o sindicato vão fiscalizar o cumprimento do aplicação. O incremento salarial de 75% agora acordado não acaba com a disparidade salarial existentes. Apenas ira progredir ate a metade do salário comparado com  o ferido com o trabalhador do CABGOC em duas categorias e actividades iguais. Porem, essa subida embora ainda discriminatória servira para levantar os ânimos dos trabalhadores que certamente sentisse aum humanizados.”[1]

O sindicalista assegurou que a pesar de estas series empresas assinarias do acordo o mesmo vai ser extensivo para as outras agencias. [Continua o Secretário-geral]:

“Ok. Este e um processo que esta ser aplicado no âmbito de Decreto 272 e o sindicato não abdico seu responsabilidade. Isso significa que independentemente da implementação vai ser aplicada agora aos trabalhadores de Cabestiva e de Belgen em 75%. Esse processo será abrangente também por as outras empresas.”

Ambrósio Almeida secretário-geral do sindicato independente dos trabalhadores da Cabinda Gulf Oil Company empresa de prestação de serviços petrolíferos, falando em conferencia de imprensas esta segunda feira sobre acordo resultados das negociações com a CABCOG, Ministério dos Petróleos, Sonangol e empresas de prestação de serviços.


Nota de editor:

Convém relembrar que em Julho do ano passado mesmo secretário acusou a multinacional americana Chevron, concessionária do Campo petrolífero de Cabinda, de dificultar a actividade sindical na indústria petrolífera de Cabinda e de continuar aplicar uma política salarial discriminatória aos trabalhadores angolanos[2].

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